Quando se trata de fazer carreira, é cada um por si e Deus por todos. O que importa é ter um objetivo, fazer um plano de ação,
No mundo competitivo em que vivemos, essa é a forma de pensar predominante. Desde que o profissional seja ético e não prejudique ninguém, tem todo o direito de só pensar em si próprio, não é mesmo? E se eu lhe disse-se que essa mentalidade está com os dias contados?
As organizações modernas já perceberam que, para sobreviver no mundo globalizado, precisam ser altamente ágeis, flexíveis e inovadoras. E, para ter essas características, dependem muito da integração e da cooperação entre os seus funcionários. Assim, cada vez mais procuram criar mecanismos adequados e o ambiente propício para a troca de informações e experiências entre pessoas de todos os níveis.
Agora sabe o que isso significa para sua carreira? Que você não pode mais guia-la na base do individualismo, do cada um por si e Deus por todos. Portanto, aposente os velhos truques que aprendeu para tornar-se imprescindível para sua empresa, como: guardar informações estratégicas, centralizar decisões e dominar processos. Deixe de lado a tática de esconder o jogo e guardar trunfos na tentativa de mostrar que todos precisam de você. Funcionários caixa-preta não interessam as empresas, pois travam o fluxo de informações que faz as coisas acontecerem na velocidade que o mercado exige.
Se quiser fazer carreira em uma organização moderna, comece a trabalhar pelo sucesso dos outros, não só pelo seu. Interesse-se pelos problemas deles e ajude-os a resolvê-los, se puder. Compartilhe informações importantes para o desempenho alheio. Não perca a oportunidade de ensinar alguém a fazer algo que para você é fácil. Comprometa-se com as metas de seu grupo e contribua como tudo o que tiver para dar.
As empresas estão à procura de líderes generosos, que colocam seu conhecimento a serviço do crescimento das pessoas. Se elas crescem, a empresa cresce e você também. Essa é a lógica da carreira de sucesso no mundo de hoje.
Fonte: Como manter a carreira em ascensão – Leila Narvalho