É muito importante conviver com quem você quer se parecer. Se o seu objetivo é ter sucesso, você precisa começar a se aproximar de pessoas bem-sucedidas. Entre para uma associação de classe e para um clube como o Rotary ou o Lions, participe de conferencias e seminários (de preferência, organizados por quem já alcançou o que você almeja), aceite posições de liderança e trabalhar como voluntario em ONGs.
John Assaraf é um empreendedor bem-sucedido que, aparentemente, fez tudo o que tinha direito. Desde viajar o mundo inteiro durante um ano quando tinha vinte e poucos anos até ser dono de uma empresa de franquias cuja receita anual era de 3 bilhões de dólares e participar do lançamento do primeiro tour virtual na internet (o Bambo.com, hoje IPEX). Que começou com uma equipe de seis pessoas e em menos de um ano tinha pulado para 1.500 pessoas. Para completar a façanha empresarial, o site conseguiu realizar, com grande sucesso, uma oferta publica inicial de ações na NASDAQ com apenas noves meses de existência.
É bom lembrar que John foi criado nas ruas de Montreal, Canadá, em um mundo de drogas e gangues. Quando conseguiu um emprego na academia de uma comunidade judaica, sua vida mudou – especialmente se acreditamos no princípio de que você se torna igual as pessoas com as quais passa a maior parte do tempo. Para começar, mesmo ganhando apenas certa de R$ 3 por hora, John passou a ter acesso a um clube privado de ginástica só para homens. Ele conta que recebeu as primeiras lições sobre economia e negócios na sauna do clube. Todas as noites, após encerrar seu expediente de trabalho ele ficava naquela câmara úmida e quente escutando as conversas de homens de negócios a respeito de seus sucessos e fracassos.
Muitos desses empresários de sucesso eram imigrantes que chegaram ao Canadá para vencer na vida. John ficava fascinado com historias de negócios, famílias e saúde que eles contavam, pois ele próprio passava por dificuldades tremendas. Isso o ajudou a perceber que outras famílias também passavam por crises similares e que isso não as impedia de abrir caminho para o topo. Mas, acima de tudo, John aprendeu que nunca se deve desistir dos seus sonhos. “Não importa qual seja o fracasso”, diziam eles, “levante a cabeça, contorne a situação e siga em frente. Nunca desista. Existe sempre um caminho a seguir.”
Outra lição importante que John recebeu nesse clube judaico foi a de que não faz diferença nenhuma sua origem, idade, raça, cor da pele, muito menos se você vem de uma família rica ou pobre. Muitos dos empresários que freqüentavam aquela sauna falavam em inglês truncado, alguns eram saudáveis, outros não, alguns tinha doutorado e mestrado, outros não tinham nem o curso secundário. Enfim, homens de todas as origens que haviam conquistado uma posição superior e compartilhavam sua sabedoria e experiência com ele.
Depois de conviver com tantas pessoas com uma atitude positiva e focada em encontrar soluções – pessoas confiantes, que sabem poder alcançar qualquer objetivo, seja de qual for – John chegou á conclusão de que o sucesso não está reservado apenas as família s de bem, sem desafios a vencer e a quem todas as vantagens são dadas.
O sucesso não está reservado apenas para os mais favorecidos. O que importa é ter uma atitude positiva diante da vida, saber lutar pelo que quer e preferencialmente, conquistar suas metas.
Quando eu era professor de historia em um colégio de Chicago, deixei de freqüentar a sala dos professores, que apelidei de “clube do não é horrível”. Pior do que aquela neblina de fumaça de cigarros que constantemente pairava na saída era a nuvem de negatividade emotiva. “Você acredita no que eles querem que façamos agora?”, Voltarei a reprovar João em matemática. Ele é horrível”, “Não existe nenhuma maneira de ensinar esses garotos. Eles estão totalmente fora de controle”. Era uma torrente sem fim de julgamentos negativos, criticas, atribuição de culpas e reclamações.
Pouco depois descobrir um grupo de professores dedicados que se reunia na biblioteca e que almoçava em duas mesas no refeitório dos professores. Estes eram positivos e acreditavam que podiam superar qualquer dificuldade que lhes aparecesse pela frente. Eu implementei todas as novas idéias que eles compartilhavam comigo, assim como algumas outras que recolhi em minhas aulas de fim de semana na Universidade de Chicago. O resultado é que fui selecionado pelos estudantes como professor do Ano logo no meu primeiro ano letivo.