Embora muitas coisas sejam exigidas para ser bem-sucedido, a disposição para fazer o que for necessário adiciona uma dimensão extra ao mix que ajudará a persistir e a enfrentar os desafios, os reveses, a dor e até as ofensas pessoais.
Isso me faz lembrar dos Jogos Olímpicos de 1976, quando o ginasta japonês Shun Fujimoto fez o salto perfeito que deu a medalha de ouro à equipe das argolas, caindo de pé – com o joelho direito contundido.
Fujimoto tinha machucado o joelho na prova anterior, mas sabia que a medalha de ouro por equipes seria decidida nas argolas – o aparelho onde ele era mais forte: “A dor me apunhalava como uma faca, mas agora a medalha de ouro é minha e a dor foi embora”.
O que levou o atleta a essa demonstração extraordinária de coragem e de comprometimento? Sem duvida, a disposição de dar o seu máximo e, provavelmente, o hábito de se sacrificar todos os dias para ganhar um lugar na equipe e competir nas olimpíadas.