Reconhecendo um bom trabalho: Como motivar colaboradores

Um bom relacionamento com a sua equipe permite que você descubra o melhor tipo de recompensa para forçar um comportamento. Tapinhas nas costas e saudações rotineiras nada significam e podem mesmo ofender uma pessoa inteligente. Importantes são as atitudes especificas, tal como pegar um cartão elogioso recebido de um grande cliente e enviar para o funcionário mencionado, acompanhado de uma nota de agradecimento escrita a mão. Quando eu fazia isso, o cartão era afixado  no quadro de avisos da loja, para que todos vissem. A estratégia inspirava comportamentos semelhantes? Você decide: eu admito que adorava fazer isso, mas acreditava também estar promovendo um reforço positivo. E quando os comentários eram negativos, procurávamos investigar.

Os bons professores, tal como os bons empresários e gerentes, compreendem o valor do reforço  positivo para intensificar os comportamentos desejados. Quando criança, você provavelmente não sabia que o elogio feito pela professora não fazia parte de uma técnica motivacional cientificamente comprovada, mas sentia seu efeito poderoso.

No mundo empresarial, o uso sincero do reforço positivo em se mostrado eficaz. O reconhecimento de um bom trabalho evidencia a atitude e melhora a eficiência. O reforço positivo para funcionar, deve vir logo e ser especifico para o comportamento desejado. Não adianta dizer apenas “bom trabalho”, pois , além de vago, o consectário não demonstra que você prestou atenção ao desempenho do empregado. Por outro lado, quando o elogio, além de inespecífico , é muito elaborado, perde a força e não transmite sinceridade. Ao contrario, uma frase do tipo “gostei do modo como você respondeu aquele cliente insatisfeito” reconhece um comportamento especifico e motiva o empregado a continuar na mesma linha. A presteza do reforço também é importante. Se você esperar demais para expressar o seu reconhecimento o comportamento que quer estimular talvez nem esteja mais ocorrendo.

Não subestime a força de uma nota pessoal de agradecimento. Nada contra bilhetinhos impressos, porem, quanto mais personalizados, melhor. Os poucos segundos necessários para escrever uma nota ou acrescentar algumas palavras a uma cartinha impressa representam uma prova de atenção – uma prova de que você reparou no trabalho benfeito. Fico impressionado com a simplicidade e eficiência desta técnica e também com sua pouca utilização. No entanto os livros estão cheios de historias de grandes lideres e seus bilhetes escritos á mão., que muitas vezes, são guardados para sempre por quem os recebe.

Escolhendo um elemento motivador

O dinheiro é um elemento motivador? De acordo com as pesquisas, a resposta é “as vezes”. Tudo depende do emprego, das circunstancias, da quantia e do valor atribuído ao dinheiro.  Bônus financeiros podem ser oferecidos como recompensa quando adequadamente ligados as coisas certas. Ainda assim, o salário, por si só nem sempre representa um forte motivador.

O dr. Frederick Herzberg, em seu clássico artigo publicado em 1968 pela Harvard Business Review, tratou do assunto. Segundo ele, quando o salário é satisfatório, não motiva mais do que um banheiro limpo. Assim, Heraberg afirma que dinheiro é simplesmente uma questão de “higiene”. Mas, quando os empregados consideram injusto o salário que recebem, o dinheiro se torna um motivo de insatisfação.

A competição pode ser um elemento motivador. Ser o numero 1 representa boa parte do conjunto, e as pessoas coma atitudes positivas conseguem bons resultados.

O reconhecimento demonstrado sinceramente é um poderoso motivador. Palavras de desaprovação batem forte e não são esquecidas facilmente. Muitos administradores acreditam que para manter a equipe sob controle, devem elogiar com parcimônia. Alguns dizem mesmo que para conseguir um bom desempenho dos funcionários precisam der “durões”. Essas técnicas mal orientadas e antiquadas podem dar resultado por algum tempo, mas não se sustentam.

Pense bem. Quanto tempo duraria a sua motivação se trabalhasse com um supervisor que jamais reconhece o seu bom desempenho ou, pior vivesse constantemente à caça de um erro para recriminar? Infelizmente, esse tipo de chefe é muito comum. Quem sabe, não foi a convivência com um deles que lhe fez ter vontade de abrir um negócio próprio?

Os bons professores sabem, os bons pais sabem e  as maiores organizações de vendas também. Procure se informar sobre o trabalho de Mary Kau Ash e Ewing Kauffman e sobre as empresas e os sucessos que construíram com base no reconhecimento. Você não precisa ser original. Só precisa fazer!

Nesse artigo aprendemos:

• A valorização reforma o comportamento. Estabeleça a ligação com o reconhecimento simbólico, material e vergal.
• O reconhecimento deve ser especifico.
• Não esqueça o toque pessoal. Uma nota escrita a mão pode ser um poderoso motivador.
• Promova a competição. Encontre realizações para elogiar.

Quando o individuo tem roupa, casa e comida, sua maior força motivadora é o reconhecimento.

E. M. kaurffman (1916-1993), empresário da indústria farmacêutica.